Em reunião na última quinta-feira, a comissão formada por vereadores para discutir a reforma administrativa na Câmara de Joinville pediu aos técnicos da casa que sejam apresentadas propostas distintas de criação de cargos, calculando o impacto financeiro de cada uma.

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Na próxima segunda, os parlamentares devem decidir por uma delas e apresentá-la para o restante dos vereadores. São pelo menos três sugestões, que podem fazer com que o concurso público da Câmara de Vereadores de Joinville tenha de 46 vagas até 65 vagas criadas, cumprido o termo de ajustamento de conduta (TAC) feito com o Ministério Público estadual.

Por enquanto, discute-se a possibilidade de que os parlamentares tenham dois assessores concursados em seus gabinetes. A ideia é a de que, quando o TAC chegar a sua última etapa, em agosto de 2014, cada vereador tenha sete assessores por gabinete – cinco comissionados e outros dois concursados. Neste caso, é possível que menos cargos sejam criados em outras áreas.

Outra alternativa trabalhada pelos vereadores é a de contar com apenas um assessor concursado no gabinete, cortando o número de funcionários terceirizados na Câmara.

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Menos terceirizados

Além da agência de publicidade que presta serviços à Câmara, os terceirizados do setor de TI também podem ser substituídos por servidores concursados. Além disso, algumas vagas não previstas devem ser criadas, como o aumento de servidores concursados na Escola do Legislativo e uma secretária para ficar em um balcão de informações.

-Temos que levar em conta o impacto financeiro, o crescimento vegetativo da folha. Só com isso em mãos saberemos quantas vagas serão criadas-, diz Manoel Bento (PT), um dos integrantes da comissão da reforma