Começou na manhã desta terça-feira a obra de construção da terceira pista da Via Expressa, como é chamada a extensão da BR-282 entre São José e as pontes que ligam as partes continental e insular de Florianópolis. A empresa responsável pela obra é a joinvilense Vogelsanger. Ela venceu a licitação apresentando um orçamento de R$ 26 milhões, que serão pagos totalmente com recursos da União. O prazo contratual é de 12 meses, mas o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT-SC) estima que dependendo do ritmo dos trabalhos, a conclusão pode ocorrer em 10 meses.

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A previsão inicial era começar a construção da terceira faixa na segunda, mas com o tempo chuvoso a opção foi por adiar em um dia. A partir desta terça, das 7h às 17h, as obras vão se concentrar em drenagem e melhorias complementares, para que o impacto no trânsito seja o menor possível. Das 21h às 6h, serão executadas a terraplenagem e a pavimentação. Não há nenhum tipo de restrição por conta do período eleitoral.

— A grosso modo, depende do impacto da obra. Por exemplo, se tiver mexendo na escavação mas não tiver transporte de material, pode fazer a qualquer hora. Se tiver que trazer tubo, caminhão sair com material, isso é só das 21h às 6h — explica o diretor regional do DNIT-SC, Ronaldo Carioni.

Como não há a necessidade de desapropriações, a obra é considerada de pouca complexidade. O que pode atrapalhar o cronograma são questões como rede de água, tubulação de gás e postes de energia elétrica.

Planejada na década de 1980 para um fluxo de 25 mil veículos por dia, a Via Expressa hoje recebe uma quantidade quatro vezes maior. Estudos mostram que, até 2036, o movimento pelos seus pouco mais de cinco quilômetros de extensão irá dobrar.

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