A aposentadoria das quadras, em 2008, permitiu ao tricampeão de Roland Garros, Gustavo Kuerten, começar novos projetos. O ponto final das competições não foi o adeus ao tênis. No mesmo ano em que largou a raquete, Guga começou o piloto de uma escola de tênis com foco nas crianças e a intenção de desenvolver a aptidão motora dos pequenos, mas com um cuidado especial para a parte educacional. O lema do projeto é: primeiro o caráter depois a habilidade.

Continua depois da publicidade

::: Guga quer aumentar importância de torneio em cadeiras de rodas

::: Jogadores brasileiros e de outros países superam as limitações do corpo

::: Semana Guga Kuerten enche Florianópolis de tênis

Continua depois da publicidade

Do embrião à primeira Escolinha Guga, foram três anos. Em março de 2011, nas quadras da Astel, as primeiras raquetadas no caminho da educação começaram a ser dadas.

Na organização do programa, um velho conhecido da família Kuerten. Antonio Hammes, diretor da escolinha, trabalhou na área coorporativa quase a vida inteira e muito tempo com Alice Kuerten, mãe do ídolo. Depois da aposentadoria, virou voluntário do Instituto Guga Kuerten (IGK).

– O projeto é feito para crianças porque é o período mais propício para se aprender esporte e música. É nessa idade que a criança desenvolve as bagagens motoras – explica Hammes.

Continua depois da publicidade

A faixa etária para as crianças aprenderem na Escolinha Guga é de cinco a 10 anos. O diretor admite que essa limitação de idade é um problema criado por eles e que está se estudando uma solução breve.

– Em Curitiba, muitas crianças pediram para continuar, então começa um projeto piloto aumentando o limite para 15 anos. Nesse período podem ser desenvolvidas outras coisas, como a parte física.

Crescimento nacional e foco na educação

Em apenas três anos, a escolinha cresceu. Atualmente são 16 unidades em 11 cidades pelo Brasil. A procura para abrir franquias é grande, mas o processo de seleção dos parceiros é cuidadoso.

Continua depois da publicidade

– As primeiras franquias foram com pessoas que conhecíamos, isso porque é um projeto de desenvolvimento do tênis, mas com cunho educacional muito forte – explica Hammes.

A maior dificuldade da implementação da escola foi encontrar professores de tênis preparados para trabalhar com crianças. Para capacitar o educador, são realizados encontros anuais, com a participação de Guga.