É na imagem de Nossa Senhora de Fátima que colocou no vestiário ainda no ano passado, ao lado de Nossa Senhora Aparecida, que o técnico Gilmar Dal Pozzo reforça sua fé na primeira vitória, nesta quarta-feira, contra o Ceará, depois de um jejum de 32 dias.

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A Chapecoense encara o time nordestino a partir das 19h30, na Arena Condá, tentando voltar a vencer. A última vitória foi no dia 12 de abril, nos 4 a 1 sobre o misto do Avaí, na decisão da Taça Santa Catarina.

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Depois disso foram um empate na estreia do Campeonato Brasileiro, contra o Coritiba, e três derrotas, para Sport, Corinthians e Grêmio. Dal Pozzo mantém sua fé num bom resultado, mais pelo que o time vem apresentando, do que pela reza.

– Só vamos conseguir a vitória se continuarmos produzindo – disse.

Depois de um mês de jejum, o técnico vai aproveitar a mudança de competição, onde a Chapecoense já eliminou o Rio Branco já no jogo de ida, aplicando 2 a 0 no time do Acre, para dar nova cara ao time.

Ao todo devem ocorrer sete mudanças em relação ao time que iniciou a partida contra o Grêmio. O zagueiro Jaílton, o goleiro Lauro e o volante Bruno Silva devem estrear. O ataque é totalmente novo, com Alemão e Tiago Luís. No meio, Nenén ganha uma vaga já que Ricardo Conceição não pode jogar, pois já atuou na competição pelo Paraná. Na lateral direita, Fabiano reassume a vaga.

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Dal Pozzo disse que as mudanças são em decorrência de lesões, viroses e até para evitar desgaste de alguns jogadores. Mas ele também está aproveitando a Copa do Brasil para projetar a sequência do Brasileirão.

– Quem for bem pode carimbar a oportunidade para a sequência – avaliou.

Não que a Chapecoense esteja menosprezando o adversário e a competição. O vice-presidente de futebol do clube, João Carlos “Maringá”, disse que a Copa do Brasil é o caminho mais curto para um time buscar projeção internacional. Ele citou o exemplo de clubes que não estão entre as principais forças do país e que já conquistaram a competição, como Criciúma, Santo André e Juventude. Para o diretor, a largada ruim no Brasileiro não pode interferir na Copa do Brasil.

– Precisamos trocar o chip – concluiu.

A Chapecoense alia exemplos de fé e tecnologia tentando voltar a vencer.