As demissões de treinadores no Brasileirão passaram da média – antes, um treinador caía a cada rodada. Com a dispensa de Oswaldo de Oliveira pelo Palmeiras, concretizada nesta terça-feira, sete técnicos foram demitidos nas seis rodadas do torneio.

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A trajetória de Oswaldo no Verdão começou em janeiro de 2015. No Paulistão, a equipe de Oswaldo fez uma boa campanha e chegou à final, mas foi derrotada pelo Santos. Após a decisão do regional, começou a derrocada do treinador. Em oito jogos, foram somente duas vitórias, quatro empates e duas derrotas.

Nesse período, apesar de ter ganhado o clássico contra o Corinthians, o Verdão empatou com o Asa na Copa do Brasil e perdeu para o Goiás em casa. A última partida de Oswaldo no Palmeiras foi a derrota contra o Figueirense, por 2 a 1, na 6ª rodada do Brasileirão. No total, foram 31 jogos, 17 vitórias, sete empates e sete derrotas de Oswaldo no Palmeiras.

Veja os outros técnicos que já caíram no Brasileirão de 2015:

Luiz Felipe Scolari (Grêmio)

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Felipão deixou o Grêmio após a segunda rodada do Brasileirão. O técnico se demitiu devido ao início ruim da equipe, com empate em casa diante da Ponte Preta e revés por 2 a 0 para o Coritiba, no Couto Pereira. Para o seu lugar, o Tricolor apostou em Roger Machado, ex-jogador e ídolo do clube e que vinha de um trabalho considerado bom no pequeno Novo Hamburgo.

Foto: Carlos Macedo/Agência RBS

Ricardo Drubscky (Fluminense)

Com apenas oito jogos no comando do Fluminense, Drubscky também caiu após a segunda rodada do Campeonato Brasileiro. O treinador não resistiu à goleada sofrida para o Atlético-MG por 4 a 1, no Mané Garrincha. O Fluminense buscou Enderson Moreira para o seu lugar.

Foto: Bruno Haddad/Fluminense, Divulgação

Vanderlei Luxembrugo (Flamengo)

Após tirar o Flamengo da “zona da confusão” no Brasileiro de 2014, Vanderlei Luxemburgo viu a equipe decepcionar no Carioca e começar mal no Brasileiro. O treinador, que dias antes da degola chegou a ter seu nome especulado no São Paulo, deixou o clube após uma derrota para o Avaí e saiu atirando contra a diretoria. Cristóvão Borges assumiu o seu lugar.

Foto: Nina Lima/Vipcomm, Divulgação

Marcelo Oliveira (Cruzeiro)

A dança das cadeiras “sobrou” até para o atual bicampeão brasileiro. Vindo da eliminação do Cruzeiro na Libertadores com goleado pelo River Plate no Mineirão, Marcelo Oliveira viu seu ciclo bem-sucedido acabar após um revés por 2 a 1 para o Figueirense. Vanderlei Luxemburgo, que havia saído do Flamengo, chegou à Toca da Raposa para comandar o clube.

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Foto: Ricardo Duarte/Agência RBS

Hemerson Maria (Joinville)

Nem mesmo a boa campanha no Campeonato Catarinense (foi campeão, embora o título esteja sendo contestado pelo Figueirense na justiça por causa do JEC ter usado um jogador irregular em uma partida) fez Hemerson Maria seguir no Joinville. Após 18 meses, o treinador foi demitido após a equipe perder por 2 a 0 para a Chapecoense e acumular sua quarta derrota em cinco jogos na Série A. Adilson Batista se tornou seu sucessor.

Foto: Rodrigo Philipps/Agência RBS

Marquinhos Santos (Coritiba)

A segunda passagem do treinador no Coxa começou em 2014, quando ele substituiu Celso Roth durante o Brasileirão e ajudou a equipe a se manter na elite do futebol brasileiro. Porém, após ter voltado atrás na decisão de comandar o Vasco a partir de 2015, Marquinhos Santos viu o Coritiba perder o título paranaense para o Operário e ter um início pífio no Brasileiro deste ano, com 5 derrotas em 6 jogos. Em seu lugar, entrou Ney Franco.

Foto: Divulgação/Coritiba

*LANCEPRESS