No Figueirense, o intervalo entre os tempos tem sido o principal adversário no Campeonato Catarinense. Normalmente usado para acertar o time para a segunda etapa, os 15 minutos de descanso adotam o efeito contrário quando o Furacão volta a campo. Dos 11 gols sofridos no Campeonato Catarinense, nove aconteceram depois que o árbitro reiniciou a partida. Desses, cinco foram depois dos 25 minutos da parte final do jogo.

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A média negativa, que representa 81% dos tentos levados, não passou despercebida pelo técnico Adilson Batista. O comandante acredita que os números não têm relação com a condição física do grupo, e sim com momentos de falta de atenção. Porém, ressalta que os gols causam um desequilíbrio na equipe, que vem tendo dificuldade para se recuperar após ser vazado.

– Tivemos mais desatenção do que cansaço físico. Poderíamos ter liquidado alguns jogos e tomamos em lances de contra-ataque, que geram um pouco de intranquilidade, desatenção. Não vejo como aspecto físico, é mais desatenção nossa mesmo.

Para acabar com os erros que causam a instabilidade, Adilson quer um Figueirense novo a partir do returno, que começa no domingo, contra o Guarani, diante dos torcedores. Descontente com a pontuação obtida na metade inicial do Estadual, o comandante cobra dos jogadores uma nova postura, que seja mantida durante a partida inteira para que não aconteçam oscilações.

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