A segunda colocação do Figueirense no turno do Campeonato Catarinense não foi suficiente para agradar ao técnico Adilson Batista. Exigente, o comandante do Furacão quer mais para o returno, que começa domingo, às 18h30min, contra o Guarani, no Estádio Orlando Scarpelli. A transformação passa por uma nova postura dos atletas.
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Adilson quer o time ligado durante os 90 minutos, para que os erros cometidos na metade inicial da competição não voltem a se repetir. Outra ação da equipe que o comandante gostaria de ver durante o restante do Estadual é a regularidade, já que o time perdeu pontos importantes e que deram à Chapecoense a chance de vencer o turno com uma rodada de antecedência.
– Nós precisamos ter atitude diferente, uma maneira diferente de jogar os 90 minutos. Nós fizemos bons jogos, bons segundos tempos, às vezes primeiros tempos. Fomos melhores em alguns jogos, controlamos e perdemos, então a gente tem que ter uma regularidade. A gente acabou pecando nesse primeiro turno, evidentemente que a Chapecoense fez algumas coisas que poderiam, dentro do percurso, não ter o resultado que tiveram, mas a gente vai cobrar isso. A postura tem que ser diferente os 90 minutos – alertou Adilson Batista, em entrevista coletiva nesta quinta-feira.
Outro fator apontado por Adilson para um rendimento abaixo do esperado foi a renovação do grupo, somada à falta de tempo para a pré-temporada. Segundo o comandante, esse recomeço também foi visível nas outras equipes, como Joinville, Avaí e Criciúma. A solução, para o treinador, é tempo para trabalhar.
– Eu confesso que gostaria de ter uma pontuação maior, acabamos errando em alguns jogos, nós precisamos melhorar. Esta consciência eu tenho e vamos melhorar. Tanto que temos dois jogadores na seleção do turno. Mas eu sou mais que o Figueirense enfrente esta seleção e te dou a vantagem ainda de jogar por dois resultados iguais. Eu confio no meu grupo. Eu confio no clube em que estou trabalhando, na força da minha torcida. Nós vamos melhorar, pode ter certeza.
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A confiança no grupo não é suficiente para Adilson Batista. O treinador espera poder contar com o apoio da torcida, acostumada com o clube a decidir competições estaduais, mas que vem de um rebaixamento para a Série B e vive com receios. Para ele, a presença no estádio ajudará na luta para o título do Catarinense, e deve começar sábado, contra o Guarani
– É um novo Figueirense, grupo novo, comando novo, estamos nos conhecendo. Nós erramos, em alguns jogos não fizemos por merecer a vitória e a gente tem consciência de que precisa melhorar. Mas precisamos deles (torcedores), só com o apoio é que a gente entra forte. Isso a gente vem alertando para melhorar e espera o apoio deles no segundo turno – finalizou.