O consumo de água por parte das indústrias de Joinville diminuiu 12% entre janeiro e setembro de 2015 em relação a igual período do ano passado. É o que mostram os relatórios da Companhia Águas de Joinville.

Continua depois da publicidade

O fato não surpreende. Deriva da queda de produção das empresas, muitas delas intensivas no uso de água em seus processos produtivos. Sim, este é mais um dos inúmeros efeitos da persistente crise. Em outra categoria – a do consumo residencial -, o nível mantém-se estável. Neste caso, não houve queda em razão de um dado: aumentou o número de ligações de um ano para o outro.

A Águas criou um grupo de inteligência de mercado, formado por cinco profissionais, que analisa diversos indicadores. Os principais são o de consumo de energia, consumo de combustível – com lupa sobre o diesel -, além de monitorar estatísticas macroeconômicas, como a inflação.

O objetivo é dar mais previsibilidade ao negócio, orientando ações alinhadas com a realidade socioeconômica e com a conjuntura, explica o presidente Jalmei Duarte. Pelos cálculos preliminares nas planilhas da companhia, e considerando-se o panorama adverso, em 2016 o crescimento da receita da Águas tende a ser pequeno. Neste ano, o faturamento vai ficar em R$ 190 milhões.

Continua depois da publicidade

Leia mais colunas de Claudio Loetz

Só em sexto

Joinville aparece em sexto lugar entre os nove municípios catarinenses considerados melhores para se fazer negócios na região Sul do Brasil. O levantamento é da consultoria Urban Systems e foi publicado na revista Exame. Florianópolis e Itajaí lideram o ranking estadual. Em seguida, vêm Balneário Camboriú, Jaraguá, Blumenau e Joinville. A lista se completa com Chapecó, Criciúma e São José.

A perigo

As dificuldades financeiras dos hospitais filantrópicos de Santa Catarina se agravam. O Ministério da Saúde está sem recursos nesta reta final do ano. Em comunicado feito ao Conselho Nacional de Saúde, revelou que o governo vai parcelar, em duas vezes, o repasse referente a serviços prestados ao SUS em novembro. As datas anunciadas são 10 de dezembro e 2 de janeiro de 2016. A Federação dos Hospitais ainda quer audiência com o governador Raimundo Colombo. Alega haver, também, atrasos de repasses estaduais.

Lucro da WEG

A WEG, de Jaraguá do Sul, obteve no terceiro trimestre do ano receita operacional líquida de R$ 2,54 bilhões, com crescimento de 23,9% sobre julho-setembro do ano passado, e de 8,4% sobre o segundo trimestre de 2015. O Ebitda (geração de caixa) totalizou R$ 395,1 milhões e a margem atingiu 15,5%. O crescimento foi de 12,2% em relação ao trimestre anterior. O lucro líquido foi de R$ 265,4 milhões, com margem de 10,4% e crescimento de 2,6% na comparação com o terceiro trimestre de 2014 e de 1,7% ante abril-junho deste ano. Nos primeiros nove meses de 2015, os desembolsos do programa de investimentos de expansão de capacidade e modernização atingiram R$ 334 milhões.

Continua depois da publicidade

Perville ganha prêmio

O projeto de construção da BMW em Araquari, executado pela Perville Engenharia e Empreendimentos foi o vencedor do Prêmio German Project Excellence Award. Os quatro finalistas foram apresentados por meio de vídeos durante jantar do Fórum PM 2015, em Nuremberg, na Alemanha. Participaram da solenidade George Zeller, gerente de construção e instalação da BMW em Araquari; Emerson Edel, diretor de operações da Perville; Marcelo Hack, presidente da Perville; Mauricio Camargo, diretor da Concremat; e Eduardo Keller, responsável pela área de desenvolvimento de projetos

de lean design do Grupo BMW.