A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Joinville lança amanhã uma cartilha sobre segurança no comércio. A iniciativa tem parceria da Secretaria de Segurança Pública do Estado, que é responsável pela elaboração das informações e orientações aos proprietários e funcionários dos estabelecimentos.

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Só no trimestre abril-junho deste ano (dados mais recentes disponíveis), 58 casos de roubos e 224 de furtos foram registrados pela Polícia Civil de Joinville.

Significa ter havido, na soma, mais de 280 ocorrências contra o patrimônio de lojistas locais. Isto oficialmente. Uma conta bem simples revela que nestes 74 dias úteis (contando sábados e tirando os feriados do período) aconteceram quase quatro crimes por dia. Sim, Joinville tem de estar alerta. E ganhar a proteção devida e merecida.

Não devemos desconhecer que o governo estadual investiu na cidade, no último ano, após forte pressão de suas lideranças. Lógico que o que foi feito continua insuficiente. Joinville cresceu e os problemas sociais sempre estão a reclamar mais recursos.

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Destaque para os dramas originados da venda e consumo de drogas. Problema crônico. E agora, com o crescimento do desemprego, ninguém se surpreenderá se a violência ganhar novos contornos, espalhando-se pela cidade. Diante desta realidade, a cartilha chega em boa hora.

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Razões pessoais

A interlocutores próximos, o secretário da Fazenda de Joinville, Nelson Corona, disse que está saindo por razões pessoais. O substituto tende a ser dos quadros internos do município. Parece sensato. A pasta é essencial na estrutura da administração, e faltando um ano para o fim do mandato, alguém de fora demoraria muito para entender o funcionamento e as demandas da máquina pública, justamente em ano eleitoral.

Garantias

A Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) apoia a aprovação do projeto de lei complementar (PLC 106/2011) que altera a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas para permitir a criação de sociedade de garantia solidária. Na prática, busca-se a instituição de um fundo que funcionaria como “avalista” das empresas na hora em que elas precisarem de financiamento. Estas companhias têm dificuldade em oferecer garantia real na hora de obter crédito. O projeto, de autoria do deputado Esperidião Amin, foi aprovado na Câmara dos Deputados e tramita na comissão de assuntos econômicos do Senado.

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Alerta

O prefeito de São Francisco do Sul, Luiz Zera, teme pela privatização do terminal da Cidasc com operação no porto. Ele assume posição contrária à alteração poligonal da área do porto organizado. A mudança, desejada pelo governo do Estado, retiraria a Cidasc do local. Zera diz que se a proposta for aceita, grandes grupos econômicos serão favorecidos e 649 trabalhadores avulsos perderiam seus empregos.

Imperdível

Bel Pesce, a menina do Vale do Silício, faz palestra na Expoville no dia 12 de novembro. Vem a convite da Acij. Empreendedora, fundadora da FazINOVA, eleita um dos 30 jovens mais promissores do Brasil pela revista Forbes, vai mostrar situações práticas e reais de como é possível criar oportunidades a partir de ações aparentemente pequenas.

Fora do trabalho

A indústria está preocupada com o tempo que os funcionários gastam para voltar ao trabalho por causa da obrigatoriedade de fazer o cadastramento biométrico eleitoral nos postos do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A ausência prolongada, em razão das grandes filas (como mostra a foto acima na rua Otto Bohem), prejudica a produtividade.

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Por isso, a Fiesc e o TRE assinam convênio amanhã. Em Joinville, novos postos de atendimento vão funcionar no Perini Business Park, na Tupy e na Whirlpool, e vão atender entre 4 de novembro e 3 de dezembro. A expectativa é de que 10 mil pessoas passem pelos postos. O TRE precisa cadastrar cerca de 230 mil joinvilenses até março de 2016.

Tamanho

O Grupo Wanfu (Yudo) planeja erguer em Joinville um condomínio industrial de 120 mil metros quadrados de área construída, com 48 edifícios, em terreno de 200 mil metros quadrados.

Recursos

O governo do Estado está esperançoso em conseguir uma razoável fortuna de agente financeiro da Alemanha, para projetos e obras de saneamento em municípios catarinenses com até 17 mil habitantes. A negociação pretende garantir aporte de 100 milhões de euros.

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Consumo

O consumo total de energia elétrica pelos clientes da Celesc somou 5.372 GWh no terceiro trimestre deste ano. Houve queda de 3,7% na comparação anual. Somente no mercado cativo, o recuo foi de 2,3%. Os números indicam o que todos sabem: a economia encolheu, as indústrias produzem menos e utilizam menos energia.