Cidades do Litoral vão divulgar balanço oficial sobre o Dia D nesta segunda-feira

Agentes de saúde, de endemias, voluntários e soldados, tanto da Marinha quanto do Exército, de Itajaí, Balneário Camboriú e Itapema foram às ruas neste sábado para pôr em prática as ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito que transmite dengue, chikungunya e zika vírus. Apesar de avaliarem os resultados como positivos, as cidades do Litoral só divulgarão dados oficiais sobre o Dia D nesta segunda-feira.

Na avaliação do secretário de Saúde de Itapema, Everton Ricardo da Silva, a ajuda dos marinheiros foi essencial para que a campanha de conscientização contra os focos do mosquito fosse produtiva. Segundo ele, ainda nesta semana uma reunião entre os responsáveis pela Capitânia dos Portos, em Itajaí, e Secretaria de Saúde deve definir as datas das novas ações que também vão contar com a ajuda dos soldados.

– A dengue e a reprodução do mosquito é uma situação preocupante a todos nós. Em um único dia não teremos um resultado expressivo, mas fizemos a diferença porque conseguimos conscientizar um grande número de pessoas – pontua, ao ressaltar que neste ano já foram contabilizados 49 focos do Aedes aegypti na cidade.

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Silva ainda adianta que nas próximas semanas, dependendo do parecer e avaliação da Sala de Situação local, será estudado o emprego das forças armadas (Exército) no combate ao mosquito.

Já em Itajaí, a diretora da Vigilância Epidemiológica, Rachel Marchetti, se limitou a repassar que o resultado foi positivo. Números oficiais e um balanço sobre as ações não foram adiantados, entretanto, estava previsto que cerca de 14,1 mil casas, em pelo menos nove bairros que estão infestados, seriam visitados. O Dia D na cidade foi a primeira grande ação do ano contra a proliferação do mosquito. No ano passado, quando mais de mil casos de dengue foram registrados, Itajaí registrou a maior epidemia da doença no Estado.

O secretário de Saúde de Balneário Camboriú, Eroni Foresti, responsável pelo assunto no município, não atendeu as ligações da reportagem. Por lá, estava previsto que pelo menos 60 agentes participariam das ações contra o Aedes aegypti.