Dois jogos e a vice-liderança do Campeonato Brasileiro, atrás do Santa Cruz pelo saldo de gols. O campeonato está apenas começando mas um empate diante do Inter, campeão gaúcho, no Beira Rio e uma vitória de virada em casa diante do América-MG, campeão mineiro, já permitem à Chapecoense sonhar com algo a mais do que a permanência.

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– Se continuarmos na batida de empatar fora e ganhar em casa podemos até brigar pelo título – afirmou o técnico Guto Ferreira, na entrevista coletiva.

No entanto ele ressaltou que, no momento prefere pensar jogo a jogo, com humildade. Mas, ressaltou que, se durante o campeonato a Chapecoense conseguir uma pontuação que permita sonhar com algo a mais, nada impede de buscar algo grande.

– Sonhar não custa nada como diz a música – destacou Guto Ferreira, lembrando o samba enredo de Paulinho Mocidade, da Mocidade Independente.

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E o que permite ao clube sonhar com algo mais, segundo o treinador, é a torcida. Ele fez um agradecimento ao torcedor, que encarou o frio e a chuva para apoiar o time.

– Com o torcedor nossa equipe tem sido muito forte – disse.

Ao ser questionado se havia reclamado do torcedor, Guto Ferreira disse que seria burro se tivesse feito isso. Ressaltou que a Arena Condá recebeu 15 mil pessoas debaixo de uma chuvarada na final contra o Joinville. Na quarta-feira passada, contra o Paraná, e neste domingo, diante o América, encarou o frio para ajudar o time.

O que o treinador quis fazer foi destacar a importância que o torcedor tem, a exemplo dos times argentinos, que muitas vezes são empurrados pela torcida e superam times de maior qualidade técnica.

A entrega dos jogadores foi outro aspecto ressaltado pelo comandante da Chapecoense.

Para o zagueiro Rafael Lima, que cometeu o pênalti que originou o gol do América-MG, a Chapecoense demonstrou equilíbrio ao encarar o resultado adverso e buscar a virada.

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