Foi o pé esquerdo de Kempes que chutou a bola que garantiu a vitória por 1 a 0 sobre o Figueirense e praticamente confirmou a permanência da Chapecoense na Série A. Mas o sucesso do Verdão na temporada não se resume aos 90 minutos do jogo de domingo e ao faro de gol do atacante. Uma retaguarda bem estruturada e um planejamento bem executado também são méritos da equipe do Oeste, que a partir de agora pode se preocupar menos com o Brasileirão e focar em outros pontos importantes: a semifinal da Copa Sul-Americana e os planos para 2017.

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Na segunda-feira mesmo, o vice-presidente de futebol, Mauro Stumpf, já conversava com empresários. Do grupo atual, nove jogadores tem contrato pelo menos até 2018. Entre eles, o atacante Tiaguinho, que tinha contrato até o final de 2017 e terá seu vínculo estendido até dezembro de 2019.

– A partir de agora vamos intensificar as conversas – afirmou o vice-presidente.

Stumpf e o gerente de futebol, Cadu Gaúcho, já mapearam jogadores de times de Série A que não estão sendo aproveitados, outros de clubes que podem ser rebaixados e também das séries inferiores. A intenção é ter o grupo formado até o final do ano para iniciar os trabalhos em janeiro. A estratégia deu certo neste ano com a conquista do Catarinense, a virtual permanência na Série A com antecipação e a semifinal da Sul-Americana. Renovar com a comissão técnica é outra frente que a gestão pretende atacar.

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Os assuntos extracampo também estão em andamento. Ontem venceu o prazo para inscrição de chapa para a nova diretoria. O atual presidente, Sandro Pallaoro, que comanda o clube desde 2010, é candidato à reeleição, assim como o presidente do Conselho Deliberativo, Plínio David De Nês Filho, que deve permanecer no cargo. A intenção é dar continuidade ao grupo que transformou a Chapecoense na revelação do futebol brasileiro.

Entre as principais ações para o futuro está a compra definitiva do Centro de Treinamentos da Água Amarela, que está em regime de comodata.

– Com a aquisição, poderemos fazer mais investimentos no CT como alojamentos e academia – disse Pallaoro.

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Outra negociação em andamento é uma parceria público-privada com a Prefeitura de Chapecó para administração da Arena Condá, que poderia ser de 15 a 30 anos. Os espaços do Procon e secretarias existentes na Arena Condá continuariam com o município, que é o proprietário da estrutura. Mas a Chapecoense administraria e exploraria os demais espaços. Essa mudança teria que passar pela aprovação da Câmara de Vereadores. O prefeito reeleito Luciano Buligon já vem conversando com a diretoria da Chapecoense e os setores jurídicos do município e do clube estão estudando a melhor forma de parceria.

Quem tem contrato mais longo

Maio de 2017: Alan Ruschel

Junho de 2017: Matheus Biteco

Final de 2017: Cleber Santana, , Hyoran (deve sair), Follmann, Tiaguinho (deve renovar até 2019)

Final de 2018: Danilo, Dener, Gil

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