Após a primeira partida da final contra o Criciúma, em que a Chapecoense foi derrotada por 2 a 0, domingo, no Heriberto Hülse, diretores do time do Oeste reclamaram da arbitragem de Paulo Henrique Godoy Bezerra. Eles consideraram que o árbitro foi “caseiro”.

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Nesta segunda-feira, com a cabeça fria, os diretores mantiveram a reclamação. Mas não a ponto de vetar seu no me para uma provável final.

– Não vetamos ele, é um bom árbitro, mas acho que ele foi induzido pela torcida- afirmou o vice-presidente de futebol, João Carlos “Maringá”.

Ele lembrou que a cada falta da Chapecoense em cima dos jogadores do Criciúma a torcida fazia pressão e em alguns lances Bezerra aplicou cartões nos volantes Paulinho Dias e Wanderson, que ficaram com o poder de marcação limitado em virtude do medo de expulsão.

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Maringá comparou que jogadores do Criciúma também fizeram faltas similares e não foram advertidos com cartão. A Chapecoense teve três amarelos e, o Criciúma, nenhum. Ele afirmou que o atacante Fabinho Alves sofreu umas 20 faltas e ninguém do Tigre levou cartão.

– Foi um absurdo – declarou o vice-presidente.

O presidente da clube, Sandro Pallaoro, também disse que não veta Bezerra, mas avalia que ele não deveria apitar a final. -Tem que dar espaço para os outros árbitros- sugeriu. Pallaoro fez uma leitura da arbitragem similar a de Maringá, reclamando que os jogadores do Criciúma deveriam levar cartão, principalmente nas faltas em Fabinho Alves.

Ele observa que a arbitragem reduziu a rigidez na aplicação do cartão, na fase final.

– No começo do campeonato distribuíam cartão, agora estão economizando – declarou.