A Epagri/Ciram avaliou na manhã desta sexta-feira os estragos dos ventos fortes ocorridos em Chapecó na tarde de quinta-feira e avaliou que a cidade foi atingida por uma microexplosão. O órgão descartou que tenha sido registrado um tornado.

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Segundo a meteorologista da Epagri/Ciram, Gilsânia Cruz, a avaliação foi feita com base em vídeos e fotos feitos durante e após os ventos. A microexplosão pode registrar rajadas de vento de 100 Km/h, assim como ocorre com um tornado mais fraco.

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— É uma rajada forte que sai da base da nuvem em direção ao solo que pode provocar estragos como destelhamentos e queda de árvores — detalhou a meteorologista.

Em Chapecó, o pico dos ventos foi de 74 Km/h. O equipamento da Epagri/Ciram registrou essa como a maior velocidade, mas houve falha no material, que deixou de funcionar. Ainda não se sabe se o estrago ocorreu por conta dos ventos.

Segundo a Epagri/Ciram, “as tempestades severas são comuns no Sul do Brasil, especialmente na Primavera e no Verão”. As microexplosões são mais comuns, de acordo com o órgão, e são originadas em nuvens de grande desenvolvimento vertical do tipo cumulonimbus.

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O QUE É MICROEXPLOSÃO

Conforme explicação no blog do Puchalski, na figura abaixo conseguimos entender um pouco como ocorre esse fenômeno, percebam que neste caso os ventos (representados pelas setas em azul) vem da base uma nuvem cumulunimbus até o chão:

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