A Central de Regulação de Leitos, que funciona em Joinville e atende a 26 cidade do Norte e Planalto Norte de Santa Catarina, apresenta na próxima segunda-feira o balanço do primeiro ano de atividades regulando 100% dos leitos das duas regiões. São feitas, em média, 7,2 mil internações por mês por meio da Central.
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O sistema, que é chamado oficialmente de Central de Internação Hospitalar Macrorregião Nordeste/Planalto Norte (Central de Leitos), permite que, em vez de um médico sair procurando por um leito disponível para o paciente _ o que antes da central levava horas _ basta acionar a central e a burocracia para o uso do leito disponível (autorização de internação hospitalar) e o transporte se tornam quase imediatos.
Na prática, a agilidade pode salvar a vida do paciente. A superintendente de Serviços Especializados e Regulação da Secretaria Estadual da Saúde, Marlene Bonow, e o coordenador da central que funciona em Joinville, Jean Rodrigues da Silva, farão a apresentação dos números e da política para cerca de 100 pessoas de toda a região e representantes de outras centrais.
O encontro ocorre durante toda a manhã, no plenário da Câmara de Vereadores de Joinville. Como o SUS, a regulação de leitos e internações é uma política de governo prevista em lei e deve ser aperfeiçoada, independentemente dos governantes ou dos partidos políticos que estiverem à frente do Estado ou municípios.
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Hoje há oito macrorregionais no Estado. A que funciona em Joinville foi a primeira a funcionar com 100% dos leitos públicos da região. As outras foram implantadas em Itajaí, Florianópolis, Criciúma, Lages, Joaçaba, Chapecó e Blumenau (que deve começar em novembro).
Segundo o coordenador, o trabalho ainda enfrenta alguma a resistência dos familiares na hora da transferência.
– Precisamos conscientizar as famílias da importância do serviço – diz Rodrigues, que coordena uma equipe de 37 pessoas que trabalham durante 24 horas por dia, inclusive nos fins de semana.
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