A segunda-feira começou com sete suspeitos mantidos nas celas da Central de Polícia de Joinville. Apesar da portaria publicada na última sexta-feira, que proíbe a manutenção de pessoas além do período de confecção do flagrante na delegacia, o coordenador da central, delegado Isaías Cordeiro, diz que a Polícia Civil não tem alternativa.
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-A manutenção está proibida, mas não podemos soltar os presos. É uma situação delicada, não temos como cumprir. Criou-se um buraco negro: o presídio não recebe os presos e a delegacia não pode simplesmente soltá-los-, critica Isaías.
Conforme o delegado, a situação dos suspeitos detidos continua caótica por falta de estrutura e condições de higiene no local. A solução para o caso, aponta Isaías, depende de providências do Departamento Estadual de Administração Prisional (Deap).
O problema começou na última semana, depois que agentes penitenciários de Joinville se recusaram a receber novos presos como forma de aderir à paralisação da categoria em todo o Estado. As reivindicações são salariais.
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