Cemitério São Sebastião de Joinville é alvo de vandalismo

Vidros quebrados, mármores danificados e vasos de flores no chão. É como se tivesse passado um furacão pelo cemitério São Sebastião localizado no bairro Iririú, na zona Norte de Joinville.

A aposentada Adelte Marcondes de Souza, de 61 anos, está inconformada com o túmulo da mãe dela ter sido destruído por vândalos na madrugada do último domingo. Ela conta que recebeu uma ligação de um conhecido que mora em frente ao cemitério relatando que um grupo de três pessoas estavam soltando foguetes dentro do local enquanto quebravam alguns túmulos.

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O maior prejuízo, segundo ela, será repor um vidro com desenho de santos que ficava na cabeceira do túmulo e foi completamente quebrado. O vidro custa em média R$ 4.500. Além do vidro, também foi quebrado um pedaço do túmulo feito de mármore e todos os vasos de flores foram destruídos.

– Eu me sinto culpada, minha mãe me pediu antes de morrer que eu cuidasse com carinho do túmulo dela e agora ele está destruído -,lamenta.

A aposentada pede que guardas fiquem cuidando dos portões do cemitério pelo menos à noite, depois das 17h30, que é quando os coveiros encerram o expediente.

Câmeras estão sendo instaladas em quatro cemitérios de Joinville

De acordo com o gerente de Concessões e Permissões da SEMA (Secretaria de Meio Ambiente de Joinville) Sebastião Brühmüller, câmeras de vigilância estão sendo instaladas nos quatro maiores cemitérios de Joinville. A escolha dos cemitérios foram feitas com base no número de queixas de atos de vandalismo registradas pela ouvidoria da prefeitura.

O primeiro cemitério a receber as câmeras é o Cemitério Nossa Senhora De Fátima, onde já foram instaladas no último mês de junho, 20 câmeras de um total de 28. O segundo cemitério a receber 16 equipamentos é o Dona Francisca. O terceiro é o São Sebastião, com 16 câmeras e o quarto e último cemitério a receber as câmeras será o Municipal, que terá 32 instalações.

– A ordem e quantidade das câmeras foram feitos devido ao tamanho do cemitério e também a quantidade de registros sobre vandalismo dos locais – comenta Brühmüller.