A gerência Regional da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) descartou, nesta quinta-feira, a possibilidade de que ocorram em Florianópolis explosões em bueiros como na cidade do Rio de Janeiro. O principal argumento do gerente Carlos Alberto Martins, o Carlão, é que a rede subterrânea da Capital é isolada e não como lá onde cabos de gás e até de telefone correm juntas.
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A explicação veio depois que, na tarde de segunda-feira, foram ouvidas explosões e avistada fumaça preta saindo de um bueiro na Rua Francisco Tolentino, próximo ao Mercado Público, no Centro.
O problema teria ocorrido pelo aquecimento de um dos quatro cabos do sistema. O barulho da explosão, a qual não chegou a danificar equipamentos, seria por causa do vácuo causado a partir do aumento da temperatura.
O incidente foi percebido por volta das 14h. Para a Celesc, “não se trata de um bueiro, mas uma galeria subterrânea”. Os bombeiros chegaram a ser acionados, mas ninguém foi ferido. De acordo com a gerência, 109 usuários ficaram sem luz.
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Por volta das 8h desta quinta-feira, pessoas que passavam pela Rodovia Gilson da Costa Xavier, no Sambaqui, fizeram um relato parecido. Dizem terem ouvido um estouro e fumaça saindo de um bueiro, em frente ao novo trapiche. A Celesc informou não ter registro da ocorrência e que naquela área da cidade não haver sistema subterrâneo.