O calor criou o contexto responsável pelas explosões desta quarta-feira, próximo ao Mercado Público, em Florianópolis. Apesar da informação inicial fornecida pela guarda municipal e por testemunhas de que se tratavam de explosões de bueiros e que o problema podia ser similiar ao observado no Rio de Janeiro, no caso de Florianópolis a tubulação da Celesc não é compartilhada com a rede de gás, portanto esse risco não existe.
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Pelo mesmo motivo, os dutos subterrâneos que contém fiação elétrica, apesar de similares aos de esgoto, não podem ser chamados de bueiros, pois não fazem parte da rede de esgoto. A informação, fornecida pela Celesc, esclarece que apesar de terem ocorrido explosões na rede subterrânea de energia, elas foram causadas por uma sobrecarga.
A Celesc informou que no caso do Rio de Janeiro, gás residual transportado pela própria tubulação de gás se acumulou no solo. Por estar em contato com a fiação elétrica, que é transportada no mesmo canal, o gás causou a explosão de diversos bueiros na cidade.
Segundo testemunha, pelo três explosões assustaram a população no Centro de Florianópolis, próximo ao Mercado Público. O calor, além de aumentar a temperatura na tubulação da Celesc, também faz crescer o consumo de energia devido ao uso de aparelhos como ventiladores e ar-condicionados.
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