A diferença no tratamento de mulheres e homens que ocupam cargos de liderança em grandes empresas gera muito incômodo e frustração entre as executivas. Em busca de neutralizar esta diferenciação entre gêneros, uma nova campanha surgiu nos Estados Unidos. A Ban Bossy nasceu a partir da união das organizações Lean In, de Sheryl Sandberg, e Girl Scouts, que visa criar o espírito de liderança em mulheres do mundo todo.
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Condoleezza Rice, Sheryl Sandberg e Anna Maria Chávez / Reprodução
A extensa equipe composta por nomes como Beyoncé, Victoria Beckham, Condoleeza Rice e Sheryl Sandberg, a poderosa gerente executiva do Facebook, fez com que milhares de mulheres se identificassem. O discurso “Ban Bossy”, traduzido livremente como “banir mandona”, visa desvincular o apelido pejorativo aplicado às mulheres desde a infância. A campanha baseia-se na diferença de tratamento, uma vez que os homens quando externam seu espírito de liderança, seja na vida pessoal ou profissional, são chamados apenas “bosses” (“chefes”), sem nenhum sentido pejorativo.
Beyoncé é uma das celebridades que apoia a causa / Reprodução, Ban Bossy
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No site da campanha, a equipe disponibiliza cards que podem ser compartilhados nas redes sociais em forma de apoio, além de cartilhas que incentivam a postura de liderança desde as pequenas mulheres até as grandes profissionais, incluindo a conscientização dos pais e professores. Também foi divulgado um vídeo com representantes das mais diversas faixas etárias e etnias.
Os dados revelam que, apesar da concentração de forças para um equilíbrio de sexos nas corporações, as mulheres ainda recebem tratamento, salário e oportunidades desiguais. O projeto surge não apenas com o objetivo de banir o apelido, mas de dar voz e encorajar meninas e mulheres, independente da idade, localização e cultura.