A transferência de Clayton do Figueirense para o Atlético-MG ainda não teve um ponto final. O jogador era cotado para ser titular na partida de domingo contra o Tombense, no Independência, pelo Campeonato Mineiro, mas ele não teve seu nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF.
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A Confederação alega que precisa receber o TPO (third-party ownership, em inglês), que é o direito econômico do atleta. A entidade que saber se empresários receberam dinheiro com a venda do jogador. Isso porque, desde maio de 2015 a Fifa e também a CBF impedem que terceiros, sem serem os clubes, tenham participação nos lucros, como explica o artigo 66 do Regulamento Nacional de Registro e Transferência de Atletas de Futebol:
– Art. 66 – Em obediência aos artigos 18bis e 18ter do Regulamento sobre o Estatuto e Transferência de Jogadores da FIFA, nenhum clube ou jogador poderá celebrar um contrato com um terceiro por meio do qual este terceiro obtenha o direito de participar, parcial ou integralmente de um valor de transferência pagável em razão da futura transferência dos direitos de registro de um atleta de um clube para outro, ou pelo qual se ceda quaisquer direitos em relação a uma futura transferência ou valor de transferência.
Reynaldo Buzzoni, responsável pela parte de registro da CBF, explica a situação e garante que o Furacão ainda não entregou o documento e que espera uma resposta do clube desde terça-feira:
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– O clube tem que apresentar como está negociando isso, está no regulamento. Só isso. Apresentou, liberamos a transferência. Se tiver uma irregularidade vai para a Câmara de Resolução. Falta apresentar os contratos que tem do TPO. Está no regulamento da Fifa desde 2015 e da CBF, o Figueirense não apresentou. Foi notificado na terça-feira e até agora não entregou. Apresentando ele vai ser registrado e vamos analisar o documento, porque ele (clube) não pode mais passar o direito econômico para mais para ninguém. O negócio tem que ser clube com clube. Quem pode ficar com direito econômico do atleta são Figueirense e Atlético-MG – disse Buzzoni.
Não se sabe ao certo se há participação de terceiros na negociação. Por causa de um termo de confidencialidade no contratado, o Figueirense não revelou os detalhes da negociação, como foi informado na reunião do conselho deliberativo do clube na última segunda-feira.
O Figueirense disse, através da assessoria de imprensa, que foram entregues todas as documentações pedidas e que nenhuma notificação da CBF chegou para que o clube apresentasse novos documentos. Ao site da ESPN Brasil, o Atlético-MG garantiu que o negócio está selado e que não tem como ser desfeito.
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