A reunião do conselho deliberativo do Figueirense nesta terça-feira criou expectativa de que seria agitada, afinal alguns torcedores prometeram um protesto na porta do Estádio Orlando Scarpelli. Houve a manifestação, mas chamar a reunião de agitada seria um exagero.

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Diversos conselheiros confirmaram que o encontro foi muito tranquilo e que apesar de cobranças houve muito respeito entre todos. A grande curiosidade da noite eram os detalhes da negociação do atacante Clayton, que geraram polêmicas nos últimos dias com muitas versões divulgadas, criando uma divergência sobre o tema.

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Sobre isso o presidente do conselho, Carlos Gonzaga Aragão, foi claro: uma cláusula de confidencialidade no contrato impede que os valores sejam revelados nos próximos seis meses.

— O Figueirense ganhou muito mais que os 10% de direito econômico. Além do direito econômico, o Figueirense tinha o direito federativo dele (Clayton) até 2017. Não posso abrir os valores agora porque existe um termo confidencialidade de seis meses, o contrato está indo conselho fiscal e será dado o acompanhamento dos valores. O clube recebeu mais de 40%. Tive acesso a parte do contrato e está claro que ainda não está afirmada a negociação. O que se tem é um papel manuscrito e que tem o pedido de confidencialidade. Daqui a seis meses o contrato será publicado — explicou Aragão, dizendo que assim que toda a papelada estiver pronta seguira para o conselho fiscal para fiscalização dos valores.

O presidente do clube, Wilfredo Brillinger, também esteve na reunião. Ele e o superintendente de Esportes, Cleber Giglio, foram questionados sobre o desempenho do time e contratações.

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— Tudo natural na reunião. Houveram questionamentos e aqui é o lugar para se fazer isso. Sobre o time antecipamos algumas etapas, vamos muito mais fortes para o segundo tempo — disse o cartola.

O único momento tenso da noite aconteceu bem antes da reunião. O conselheiro Nikolas Bottós quase foi agredido.

— Eu estava na frente do Scarpelli e apareceram duas pessoas que se identificaram sendo da Gaviões (torcida organizada), um deles inclusive com uma tatuagem da Gaviões. A gente estava conversando e um deles tentou me agredir. Não conseguiu, eu consegui me esquivar. Foi isso. Quero deixar claro que não acredito que foi algo da Gaviões. É impossível organização controlar todo mundo e pode ter duas pessoas que tenham feito aquilo da cabeça deles, o que aconteceu foi isso — explicou Bottós.

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A chegada de Rafael Moura

Depois da negociação de Clayton, dois jogadores chegaram emprestados para o Furacão: Dodô e Rafael Moura. O primeiro deve estrear na quinta-feira diante do Metropolitano, às 19h, no Estádio João Marcatto, em Jaraguá do Sul. A chegada de Rafael Moura é espera para até o final da semana.

— A situação dele é mais complicada porque tem que fazer a rescisão de contrato com o Internacional e depois ir para o Atlético-MG para finalmente chegar para a gente. Mas está tudo certo, o Rafael inclusive já está procurando escola para o filhos aqui — garantiu Brillinger.