A supertempestade Sandy já deixou pelo menos dez mortos em Nova York e está assustando os moradores e visitantes da cidade, como o empresário joinivilense Alexandre Simas, que está deste a última quinta-feira de férias na região. Ele conta que não sai da casa de amigos onde está hospedado desde domingo, às 19 horas, por causa dos fortes ventos e da chuva.

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– Não há serviços de metrô ou ônibus e os aeroportos estão fechados. Foram 7,4 mil voos cancelados. Uma parte da cidade está sem luz e a previsão é de que demore uns dois dias para voltar. A temperatura baixou três graus.

Simas explica que houve uma explosão na região do Marco Zero e um monumento para lembrar a tragédia de 11 de setembro ficou danificado.

– Os noticiários dizem que não se esperava uma tragédia deste tamanho. No Queens, houve pontos de incêndio e alagamento. As orientações são para não sair de casa e nem mesmo ficar na janela.

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O joinvilense tem passagem de volta para quarta-feira, mas acha que não conseguirá voltar.

– A previsão é de que para quarta fiquem só as consequências, mas estou preocupado. Hoje, o vento está mais fraco. Mas a noite toda foi terrível. São rajadas de vento em diferentes direções numa velocidade a qual não consigo descrever.

Arydne Melin Bryant, de Jaraguá do Sul mora em Woodbridge, na Virgínia, e conta que na casa dela ainda não há sinais de estragos, mas que muitas casas da área já ficaram sem luz na manhã desta terça.

Ela está recebendo colegas de New Jersey, um dos Estados mais afetados, e não sabe quando eles retornarão para casa.

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Aryadne mora nos Estados Unidos desde 2006 e já enfrentou outros eventos climáticos desta grandeza. O maior, segundo ela, foi em fevereiro de 2010, quando uma grande tempestade de neve atingiu a Costa Leste.