A 120 quilômetros do epicentro do terremoto que deixou pelo menos 15 mortos no Nordeste da Itália, a catarinense Glaziela Pierini Amâncio, 28 anos, pôde sentir os tremores do terceiro andar do hotel onde trabalha, em Peschiera del Garda, província de Verona. Assustada, a criciumense disse que os moradores da região vivem momentos de apreensão.

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Este é o segundo terremoto na região em 10 dias. No dia 20 de maio, dois abalos sísmicos mataram seis pessoas, devastaram fábricas e monumentos históricos, obrigando cinco mil moradores a abandonar suas casas.

– Muitas pessoas saíram para a rua até que os tremores parassem. Eu desci correndo pelas escadas do meu trabalho, com as mãos tremendo e muito nervosa. No outro terremoto, no domingo passado, eu e meu marido acordamos assustados com as tremores. Demoramos para voltar a dormir.

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O primeiro terremoto nesta quarta-feira aconteceu às 9h (4h de Brasília) perto de Modena. Os tremores de 5,8 graus foram sentidos em todo o nordeste da península. Poucas horas depois, novos abalos com magnitude superior a cinco graus foram registrados em Emilia-Romagna.

Voluntários montaram acampamentos improvisados em escolas e ginásios esportivos para atender as famílias atingidas. O governo decretou estado de emergência e liberou 50 milhões de euros para operações de resgate.