Acusado de chefiar um golpe imobiliário que teria levantado mais de R$ 10 milhões em Joinville, Marcos Antônio de Queiroz deve voltar nesta terça-feira ao Fórum para a segunda audiência do processo criminal movido contra ele, a mulher, Ana Cláudia Queiroz, e outros cinco ex-funcionários.

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Serão ouvidas 12 testemunhas na 4ª Vara Criminal, a partir das 14 horas, incluindo ex-corretores de imóveis que trabalharam para o Grupo Marcos Queiroz e vendiam apartamentos dos seis empreendimentos anunciados pela empresa.

Na semana passada, os quatro delegados que realizaram a investigação da fraude foram ouvidos em audiência, além de uma ex-funcionária de uma das duas lojas de materiais de construção mantidas por Queiroz em Joinville.

Os delegados reforçaram a convicção da polícia de que Marcos Queiroz tinha a intenção de aplicar um golpe enquanto os apartamentos eram vendidos na planta. A denúncia do Ministério Público indica que não havia garantia de que os imóveis seriam entregues ou sequer construídos por falta de licenças e projetos.

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Queiroz está preso desde agosto no Presídio Regional. Ele tinha a opção de ser dispensado, mas decidiu comparecer à audiência anterior e deve estar novamente presente no Fórum nesta terça-feira.

Entre os demais réus, somente os ex-funcionários Alexandre Duhring, Sirlaine Dias e Jéssica Samara Lopes compareceram à primeira audiência – Santelino Izidoro Júnior e Susy Ribeiro pediram dispensa.

Na próxima quinta-feira, mais 17 pessoas vão testemunhar na 4ª Vara Criminal, incluindo clientes que compraram apartamentos vendidos por Queiroz. O interrogatório dos acusados ainda será agendado.

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