O caso do pai que estuprou duas filhas durante anos em Rio Negrinho e deixou chocados os moradores da cidade do Planalto Norte do Estado deve ter um desfecho na Justiça ainda este ano.

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O réu continua preso preventivamente no Presídio Regional de Mafra e já apresentou defesa prévia por escrito. Assim, a juíza da 2ª Vara de Rio Negrinho, Monike Silva Póvoas, logo deve ter condições de agendar a primeira audiência ligada ao processo.

A expectativa é de que a sessão seja marcada para depois de setembro porque a magistrada sairá em férias. Além da acusação de estupro, o homem também foi denunciado pelos crimes de tortura e coação. Se condenado, ele pode pegar até 47 anos de prisão.

A violência contra as filhas, segundo apurou a investigação, durou cerca de 20 anos. Elas engravidaram do próprio pai, cada uma com três filhos. Uma delas ainda está grávida do quarto bebê.

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O promotor responsável pela denúncia, Alan Rafael Warsch, diz que o Ministério Público ainda aguarda o resultado conclusivo dos exames de DNA solicitados à Justiça. Como a ação corre em segredo de Justiça, mais detalhes do processo não são revelados.

O caso se tornou público no último mês de julho, quando o réu foi preso e assumiu à polícia que era o pai dos bebês gerados pelas próprias filhas.