O julgamento do caso da morte da menina Ana Bely, de um ano e quatro meses, em São Bento do Sul, teve fim por volta das 1h30 desta terça-feira.

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O padrasto da criança, Luciano Antônio da Silva, de 29 anos, foi condenado a 25 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, torpe e sem dar defesa à vítima, e também por crime de tortura.

Já a mãe, Sirlei de Fátima Lima, de 38 anos, que era apontada como co-autora do crime, foi absolvida pelo júri popular formado por 25 pessoas da comunidade, que acompanharam o julgamento, que durou mais de 16 horas.

A advogada de defesa de Luciano, Renata de Castilho, afirma que vai entrar com uma apelação, para anular o júri por cerceamento da defesa.

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– Isso porque não permitiram que a defesa juntasse laudos periciais e substituísse uma testemunha que não foi encontrada, no caso, o perito que fez o laudo que não foi aceito pelo juíz.

Ela reclama ainda que a defesa chegou a recorrer ao Tribunal de Justiça para tentar incluir essas informações no processo, mas o pleito não havia sido julgado até o julgamento.