O casal de proprietários da empresa Tecnomalhas, Osvaldo Filomeno Constante Dutre e Lidia Ester Constante Dutra, investigado na operação Têxtil Joinville, pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), teve a prisão revogada nesta terça-feira.
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De acordo com o juiz Gustavo Herique Aracheski, da 2ª Vara Criminal, o pedido foi feito pelo próprio Ministério Público, pois as prisões já cumpriram com a finalidade. A indústria foi fechada e todas as provas e bens foram recolhidos.
O terceiro suspeito de participar do esquema de sonegação de impostos, o gerente Rudnei Luchtemberg, teve a liberdade garantida no último dia 30.
Conforme a decisão, como não existe mais o risco de lesão à ordem pública e econômica, as prisões preventivas do casal, assim como a do gerente, foram convertidas por medidas cautelares. Porém, os empresários estão proibidos de manter contato com empregados e representantes e devem permanecer afastados da gestão da empresa. Eles também devem comparecer periodicamente no Fórum para informar e justificar suas atividades.
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Além de ter encerrada a produção da empresa, todas as testemunhas já foram ouvidas e todos os documentos suspeitos foram remetidos para a perícia. Os suspeitos também tiveram as contas bancárias bloqueadas e os bens sequestrados.
Segundo o MP, a investigação apurou diferentes formas de sonegação, como a declaração de impostos que não eram recolhidos ou não eram declarados. A estimativa é de que aproximadamente R$ 15 milhões tenham sido desviados dos cofres públicos. A operação foi desencadeada no último dia 22.