A Justiça garantiu nesta quarta-feira a liberdade a um dos investigados na operação Têxtil Joinville, desencadeada no último dia 22 pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
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Por determinação do juiz Gustavo Aracheski, da 2ª Vara Criminal de Joinville, o gerente da empresa Tecnomalhas, Rudnei Luchtemberg, poderá responder ao processo em liberdade.
Outros dois investigados, o casal de empresários Osvaldo Filomeno Constante Dutre e Lidia Ester Constante Dutra, donos da Tecnomalhas, vão continuar presos porque a prisão deles foi convertida de temporária para preventiva pelo juiz – a permanência de ambos na prisão seguirá por tempo indeterminado.
Em relação a Rudnei, o juiz garantiu a liberdade dele a pedido do Ministério Público, que sugeriu medidas alternativas à prisão. Assim, Rudnei não poderá dar sequência à qualquer atividade relacionada à empresa e a outros negócios ligados aos demais investigados, além de também não poder frequentar as empresas nem fazer contato com funcionários da Tecnomalhas no decorrer do processo.
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Conforme o MP, a investigação apurou diferentes formas de sonegação, como a declaração de impostos que não eram recolhidos ou simplesmente não eram declarados. Uma auditoria fiscal da Secretaria de Estado da Fazenda irá apurar o valor exato de vendas não submetidas à tributação.
A estimativa é de que aproximadamente R$ 15 milhões tenham sido desviados dos cofres públicos.