A polícia encontrou o carro roubado na casa do aposentado Marcílio de Souza, de 73 anos, assassinado na madrugada de terça-feira (27) em uma pacata rua do bairro Carvoeira, em Florianópolis. O veículo, um Hyundai HB20, foi localizado na madrugada desta quinta-feira em uma viela do Morro do Mocotó, no Maciço do Morro da Cruz, região central da Capital. Não havia ninguém próximo do carro.

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O delegado Ênio de Oliveira Matos, titular da Delegacia de Homicídios da Capital, informa que o carro estava inteiro, nada foi retirado dele. O veículo passou por perícia do Instituto Geral de Perícias (IGP), para tentar encontrar pistas do ou dos autores do crime. Um dos laudos que deverá sair do trabalho do IGP é o de papiloscopia, para tentar localizar eventuais digitais suspeitas no carro.

Investigação

A investigação sobre a morte do idoso Marcílio de Souza, marido de uma policial civil que estava trabalhando no momento do assassinato, descarta a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte). De acordo com a delegada Ana Claudia Ramos Pires, da Delegacia de Repressão a Roubos, nada na cena do crime indica que tenha havido um assalto à residência localizada no bairro Carvoeira, em Florianópolis.

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Ou seja, como reforça o delegado Matos, o carro foi roubado para fuga do local do crime. Para a Polícia Civil, a intenção do ou dos criminosos era “primeiramente” matar o aposentado. A motivação para o assassinato é o que ainda intriga os investigadores, pelo menos oficialmente. O caso foi direcionado à Delegacia de Homicídios da Capital, onde o delegado Matos comanda a apuração.

O crime

O corpo de Marcílio de Souza foi encontrado por sua esposa no início da manhã de terça-feira, 27 de novembro, depois que ela chegou em casa após trabalhar a noite inteira na delegacia do aeroporto. A mulher então acionou a Polícia Civil.

O delegado Ênio Matos afirma que Souza foi morto por asfixia causado por estrangulamento. Até o momento, ninguém foi preso pelo assassinato do aposentado Souza.

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