Um homem foi encontrado morto em uma casa na rua Nilo Cordeiro Dutra, no bairro Carvoeira, em Florianópolis, na manhã desta terça-feira (27). Ele foi identificado como Marcílio de Souza, um aposentado de 73 anos, marido de uma policial civil que estava trabalhando no momento do assassinato.

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Como um carro da vítima foi roubado, o caso é tratado como latrocínio (roubo seguido de morte) e é investigado tanto pela Delegacia de Repressão a Roubos como Delegacia de Homicídios da Capital. A Polícia Civil, por ora, descarta que o crime tenha relação com a atividade profissional da esposa da vítima, que atualmente trabalha na delegacia do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, na Capital.

O corpo de Souza foi levado ao Instituto Geral de Perícias (IGP) no início da tarde desta terça-feira e não passou por necropsia até 16h. Peritos do IGP permaneciam na casa onde ocorreu o crime por volta de 14h30min. Na cena do crime foram colhidos elementos que podem auxiliar o trabalho pericial.

Diretor de polícia da Grande Florianópolis, o delegado Verdi Furlanetto, afirma que a morte ocorreu antes da meia-noite, ou seja, ainda na noite de segunda-feira (26). Ele não quis citar a suspeita de motivação para o crime nem se o bandido entrou na residência do aposentado com a intenção de roubar ou exclusivamente matar.

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— A investigação está em andamento. Temos toda a dinâmica do crime. O carro foi levado, mas não podemos dar muitos detalhes para não atrapalhar a investigação. É certo que mataram ele e levaram o carro — afirma Furlanetto, para dizer que um homem é suspeito de ter cometido o crime.

Mulher policial encontrou o marido sem vida na cama quando voltou do trabalho

O corpo de Marcílio de Souza foi encontrado no início da manhã desta terça-feira por sua esposa, que chegou em casa após trabalhar a noite inteira na delegacia do aeroporto. Ela então acionou a Polícia Civil., que não revela se havia marcas de luta entre a vítima e o autor do crime.

Titular da Homicídios, o delegado Ênio de Oliveira Matos, um dos que apura o caso, afirma que Souza foi morto por asfixia causado por estrangulamento. Sobre o carro roubado, Matos diz que foi levado, mas não sabe-se ainda “com que intenção”. Até este momento, ninguém foi preso pelo assassinato do aposentado Souza.

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— Estamos com as equipes na rua trabalhando — resumiu Matos.

Segundo latrocínio na Capital em 2018

Com mais este crime, o segundo latrocínio no ano na Capital, Florianópolis registra agora 117 mortes violentas em 2018, faltando pouco mais de 30 dias para acabar o ano. O número, menor que os mais de 150 homicídios, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e mortes em intervenções policiais registradas no mesmo período do ano passado, é maior do que todas as ocorrências de crimes contra a vida registrados na Capital nos anos de 2015 (62 casos) e 2016 (92 ocorrências).

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