No quesito desemprego, Florianópolis continua sendo a cidade que mais sofre em Santa Catarina. De janeiro a julho, já perdeu 7.409 postos de trabalho. Serviços e comércio lideram as perdas, com menos -2.129 e -4.917, respectivamente, no acumulado de janeiro a julho na Capital.
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O cenário é bem pior, até agora, que em 2015. De janeiro a dezembro do ano passado, 2.274 vagas desaparecerem na cidade.
A perda da Capital representa mais da metade (54,9%) de todos os postos que deixaram de existir no Estado neste ano. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgado nesta tarde pelo Ministério do Trabalho.
No acumulado do ano, depois de Florianópolis, aparecem no topo dos piores cenários Balneário Camboriú (- 2137), Jaraguá do Sul (- 1831), Itajaí (- 1305) e Palhoça (- 1145).
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Araquari (+ 952 postos), que recebeu a fábrica da BMW, e Timbó (+923) foram as que mais geraram empregos no ano até agora, ambas puxadas por indústria de transformação e administração pública.
Em julho, Florianópolis, São José e Joinville tiveram os piores resultados, com perda de 857, 599 e 563, respectivamente. Entre os municípios catarinenses com mais de 30 mil habitantes, Gaspar apresentou melhor saldo no mês passado, com geração de 161 empregos.