O sistema Fiesc pretender alcançar a marca de quase 800 mil matrículas em seus cursos de educação básica, profissionalizante, executiva, continuada, estágios e capacitação até o ano de 2014.

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Para alcançar a meta, pediu a adesão dos empresários ao movimento “A Indústria pela Educação”, lançado em Joinville na última segunda-feira, na Associação Empresarial de Joinville (Acij).

Segundo o presidente do sistema Fiesc, José Glauco Côrte, cerca de 50% dos trabalhadores catarinenses não têm uma educação completa e as indústrias mencionam a educação básica como entrave para melhoria de desempenho.

– Precisamos qualificar 7 milhões de trabalhadores no Brasil e 461 mil em Santa Catarina até 2015 -, explica Côrte.

A partir desta terça, equipes da federação vão visitar indústrias de Joinville para explicar como o movimento vai funcionar. Na quarta-feira, haverá o lançamento em Jaraguá do Sul, repetindo o lançamento em oito regiões do Estado.

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Côrte diz que a adesão não tem custos para as empresas, além de abrir mão da hora de trabalho do funcionário para que ele participe dos cursos.

Para Bruno Watté, diretor regional do Grupo RBS em Joinville, o movimento está inteiramente alinhado à bandeira corporativa “A Educação Precisa de Respostas”.

– Apoiamos todas as iniciativas individuais e coletivas em prol da educação e tenho certeza de que o movimento alcançará as 800 mil matrículas.

Além do movimento lançado na última segunda, a Fiesc vai investir R$ 330 milhões nos próximos três anos em qualificação. As medidas incluem a instalação de oito institutos de tecnologia, sendo um deles em Joinville, e dois de inovação no Estado, o investimento na formação de professores por meio da academia do sistema Fiesc e a escola profissional do futuro.

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