Ainda não há certeza sobre quanto tempo levará o processo de remoção da água armazenada em um piscinão montado a cerca de 800 metros do galpão da Global Logística em São Francisco do Sul, no litoral Norte, onde ocorreu a reação química que deixou parte da cidade encoberta por fumaça entre a noite de terça-feira e a manhã de sexta.
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A piscina serviu de armazenamento para a água que foi usada pelos bombeiros e teve contato com o nitrato de amônio estocado no galpão. Caminhões fazem a sucção da água e a levam para um aterro industrial. Conforme o secretário do Meio Ambiente de São Francisco do Sul, Eni Voltolini, uma pequena quantidade de água também é drenada para o restante do córrego através de um cano.
-Implantamos um sistema de drenagem com controle de vazão. A água é liberada na medida em que a análise das amostras coletadas comprova que não há risco para a fauna aquática – explica.
A estimativa, conforme Voltolini, é de que o trabalho continue por pelo menos mais uma semana. Segundo o secretário, a situação está sob controle e não houve registro de contaminação ao mar ou ao solo. Mas parte da vegetação atingida diretamente pela fumaça mais densa, observa Voltolini, pode secar em reação ao elemento químico.
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