Mais uma paraguaia envolvida com prostituição foi encontrada em Santa Catarina durante operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na Grande Florianópolis.
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Na ultima quarta-feira, a Polícia Federal (PF) libertou 21 paraguaias exploradas sexualmente por uma rede de tráfico internacional de pessoas com conexões no Paraguai e no Brasil. Uma delas era obrigada a fazer programas na boate Love Night, em Imbituba, mesmo grávida de seis meses.
Por volta da 1h deste sábado, 12 agentes da PRF fizeram operação na boate Kubanacan, na altura do KM 180,5 da BR-101, em Biguaçu, Grande Florianópolis.
Os policiais encontraram uma paraguaia de 18 anos que está ilegal no Brasil trabalhando como prostituta. A moça entrou em setembro no país pela cidade de Mundo Novo, no Paraná, fronteira com o Paraguai. Ela tentou entrar por Guaíra (PR), mas desistiu porque teria que pagar multa de R$ 800.
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A multa é referente a última estadia dela no Brasil. Aos 17 anos de idade, a paraguaia chegou no país em abril de 2011, por Guaíra, município paranaense que faz fronteira com Salto Guaíra, terra natal da jovem.
Na ocasião, recebeu tarjeta (espécie de visto) de turista com validade de três meses, mas acabou ficando seis meses no Brasil e foi avisada que, se retornasse, teria que pagar multa. Por isso, entrou ilegal desta segunda vez.
Encaminhada na madrugada à Superintendência da Polícia Federal em SC, a paraguaia prestou depoimento e foi liberada. Ela recebeu ordem para deixar o Brasil em três dias e multa em torno de R$ 160.
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Na operação coordenada pelo inspetor Luiz Graziano da PRF, foi presa Jucelita Cabral Teive, 49 anos, suspeita de abrigar ilegalmente mulher estrangeira, manter casa de prostituição para exploração sexual, e por permitir o consumo de bebida alcoólica por parte de um adolescente de 17 anos.
Jucelita foi encaminhada à PF, mas liberada pela delegacia de plantão. O adolescente foi apreendido e conduzido a DP de Biguaçu e posteriormente liberado com a presença dos pais.
Um foragido da Penitenciária Agrícola de Joinville também foi preso. Ele estava trabalhando na boate. Adriano Castilhos, 31 anos, foi levado à DP de Biguaçu e transferido ao Presídio daquele município.
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A boate Kubanacan foi fechada pela PRF por falta de alvará.