Buscas ao argentino desaparecido no mar em Palhoça continuam nesta terça-feira

As busca pelo corpo do argentino que desapareceu no mar do costão entre a Praia da Pinheira e a Guarda do Embaú, em Palhoça, continuam nesta terça-feira. Desde o início da manhã, dez bombeiros participam da operação, que envolve ainda um bote e um jet ski.

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Seis bombeiros são responsáveis pelas rondas na água e outros quatro guarda-vidas percorrem o costão e a costa, de onde tem uma vista melhor do mar. Por volta das 9h, não havia condições de mergulho na região e as buscas seguiam superficiais pelo local próximo da queda do casal e também em alto mar.

Assim que houver condições de segurança, os bombeiros mergulham nas proximidades do Buraco do Tambor para ver se encontram Nahuel Aguero preso nos rochedos.

O Tenente Fernando Ireno Vieira, que comanda a operação nesta terça-feira, acrescenta ainda que o helicóptero Arcanjo 01 deve sobrevoar a área no mínimo duas vezes durante o dia, depois que voltar de patrulhamentos, o que deve contribuir para a operação.

– Estamos sempre monitorando para ver se encontramos vestígios. É um trabalho de paciência e de calma, pois uma hora o corpo vai aparecer – ressalta Ireno.

De acordo com o tenente, as buscas vão perdurar enquanto as condições de visibilidade se mantiverem.

Buscas continuam à tarde

Durante a manhã desta terça-feira, os bombeiros procuraram ao entorno do costão e se deslocaram até as praias de Siriú e Gamboa, pois as correntes que passam pelo local do acidente estão indo para o Sul.

Nada foi encontrado até o horário de intervalo de almoço.

À tarde, o grupo vai retomar as buscas, começando na Ilha do Francês e seguindo em direção à região onde ocorreu o afogamento.

As condições do mar estão instáveis devido à força do vento Nordeste no local, que bate de frente com a abertura do costão no Buraco do Tambor, por isso nenhum mergulho foi realizado nesta terça-feira.

“Se a equipe mergulhar, o mar vai jogar o mergulhador em direção ao costão. Além disso, o mar está mexido e não há visibilidade suficiente” – conta o tenente Ireno.