Divergências e brigas entre grupos de manifestantes marcam o protesto na Avenida Paulista, em São Paulo.

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Uma das principais avenidas do Brasil está dividida nesta quinta-feira: de um lado, os manifestantes que exigem que o movimento não tenha a influência de partidos políticos; de outro, ativistas ligados ao PSTU.

Em frente ao Masp, os dois grupos se encontraram em lados opostos da via. Houve troca de socos, pontapés e brigas.

– Oportunistas! – gritavam os manifestantes, de um lado.

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– Burgueses – respondiam os militantes, do outro lado.

A Polícia Militar acompanhou de longe, sem intervir.

– Conseguiram o que queriam, estragar o protesto – disse uma manifestante.

A manifestação comemora a suspensão do aumento da tarifa do transporte público, anunciada ontem pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e pelo governador Geraldo Alckmin.

Mas, com a vitória das ruas, os manifestantes viraram contra outros alvos: o grito, que era “vem pra rua, vem, contra o aumento”, mudou para”vem pra rua, vem, contra o governo”. Muitas faixas contra a corrupção e contra governantes eram vistas no meio da multidão que já se formava na Paulista. Até um cartaz de “Sai, Dilma” apareceu entre a multidão.

Desde as 17h, o comércio nos arredores da Paulista fechou as portas. Bancas de revista baixaram grades de proteção. O trânsito foi interrompido pelos manifestantes, o que obrigou a PM a orientar os motoristas a evitarem.

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