O protesto de quinta-feira em Florianópolis reuniu cerca de 30 mil pessoas, que passaram pelas ruas da cidade e marcaram presença na Alesc, na Prefeitura e, claro, nas pontes. Colombo Machado Salles e Pedro Ivo Campos ficaram fechadas por aproximadamente cinco horas, com a presença dos manifestantes nas vias.
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Dicussões entre manifestantes e motoristas marcaram o fim do protesto e foram o grande momento de tensão. A tropa de choque da PM teve que comparecer ao local para resolver a situação, e a liberação total das duas pontes aconteceu somente depois da meia-noite, após confronto entre os paticipantes do protesto e a polícia.
Um acidente foi registrado: a queda de um jovem de uma das pontes. Fora o fim da noite, o movimento foi pacífico no geral. Além de algumas agitações no Ticen, o único caso de vandalismo registrado foi nas dependências da Prefeitura, que teve canos arremessados, a porta de entrada arrombada e pichações feitas nas paredes externas.
Acompanhe as informações:
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Muitos dos manifestantes se dispersam após a primeira saída da ponte, por volta das 21h, enquanto alguns outros seguiram pelo Centro.
Pelas 22h, a única movimentação acontecia na ponte Colombo Salles. Os últimos 25 manifestantes sentaram no local e discutiram com motoqueiros e motoristas, além da polícia. A liberação aconteceu às 23h.
A PM deu, ao fim do protesto, 26 mil pessoas nas ruas de Florianópolis.
Em Santa Catarina, 40 cidades tiveram algum tipo de manifestação, com um total, segundo o Governo, de 70 mil pessoas. A PM divulgou, ao fim do dia, o número de 80 mil pessoas nas ruas do Estado.
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Alguns dos manifestantes que caminhavam pelo Centro teriam atirado pedaços de canos, arrombado as portas feito pichações na sede da Prefeitura de Florianópolis, na rua Conselheiro Mafra.
Após mais de 3h seguidas com as pontes Colombo Machado Salles e Pedro Ivo Campos fechadas, o protesto em Florianópolis começou, em partes, a se dispersar. Quem estava no Ticen pulava as catracas, e não deixava outros usuários do transporte coletivo pagarem para andar nos ônibus.
Os bombeiros informaram, por volta das 20h20min, que uma pessoa caiu de uma das pontes durante os protestos. A queda teria sido de mais de seis metros, e o homem foi levado ao Hospital Celso Ramos.
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Os grupos de manifestantes fecharam, às 19h, as pontes Colombo Machado Salles e Pedro Ivo Campos. Na Pedro Ivo, um apagão tirou toda a iluminação da ponte. Em certo momento, quando a chuva apertou, o grupo que estava nas pontes cantou novamente, em coro único, o Hino Nacional.
Por volta das 19h20min, os manifestantes abriram espaço na ponte Colombo Salles para a passagem de uma ambulância.
Os manifestantes, próximo às 18h30min, chegaram a se dividir em quatro grandes grupos.
Um dos núcleos, composto pelos manifestantes partidários e membros do movimento Passe Livre, passou pela Prefeitura de Florianópolis e chegou ao Ticen, onde deu-se início a uma discussão entre estes partidaristas e um terceiro grupo que seguia no terminal.
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O maior grupo dos manifestantes iniciou o protesto passando pela Alesc, indo em direção à Av. Mauro Ramos, onde foram saudados pelos moradores. Na Assembléia, os participantes do protesto cantaram o Hino Nacional.
Segundos antes das 18h, os manifestantes pararam em frente ao Largo da Alfândega e fizeram a contagem regressíva para o início oficial do movimento. Anteriormente, o movimento havia se dividido em três. A PM seguiu o protesto e criou dois grupos para acompanhar o deslocamento.
Às 17h a polícia estava presente no Centro, em Florianópolis, orientando os motoristas a não circularem nas ruas próximas aos protestos.
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Por volta das 17h a concentração de manifestantes era grande nos entornos do Ticen. Protestantes começaram a tomar os arredores do terminal, além das ruas em volta do Mercado Público e da rodoviária. Manifestantes com bandeiras de partidos políticos fizeram discursos em carros de som, e foram vaiados pela grande maioria.
As movimentações para os protestos desta quinta-feira no Estado começaram por volta das 16h na Capital, com alguns estudantes se reunindo na Universidade Federal de Santa Catarina para confecção de cartazes. Mesmo com as chuvas, a manifestação seguiu como programada.