Um brasileiro está entre os 20 turistas mortos no atentado a um museu na Tunísia, nesta quarta-feira. A informação é da agência Efe e ainda não foi confirmada pelo Itamaraty.

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Haveria, ainda, colombianos, argentinos, mexicanos e europeus da Itália, Espanha, Alemanha e Polônia entre as vítimas. Além dos turistas, uma funcionária do museu, um policial e dois atiradores foram mortos.

Após saber pela imprensa internacional que uma das vítimas seria brasileira, o Itamaraty entrou em contato com a embaixada nacional na Tunísia, que enviou um servidor ao hospital onde o corpo está. Ele será o responsável pela identificação oficial da vítima como brasileira.

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Em nota, o Itamaraty disse que o governo brasileiro “condena com veemência o covarde atentado” e que repudia “atos de terrorismo e ataques contra civis inocentes, praticados sob qualquer pretexto”.

O Itamaraty ainda elogiou a Tunísia, que “leva adiante um admirável processo de transição democrática, abrangente e inclusivo, que tem merecido o apoio do Brasil e da comunidade internacional como um todo”.

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O atentado

Cerca de 200 turistas estavam visitando o Museu Nacional do Bardo, o maior de Túnis, capital da Tunísia, localizado próximo ao Parlamento. Vinte e duas pessoas, incluindo 20 turistas estrangeiros, foram mortos e 42 ficaram feridos.

A operação terminou cerca de quatro horas após o início do ataque. Os agressores, vestidos em uniformes militares, atiraram contra os turistas quando estes desciam do ônibus e os perseguiram no interior do museu, de acordo com o primeiro-ministro Habib Essid.

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Cerca de cem turistas estavam no museu quando “dois homens ou mais, armados com Kalachnikovs”, atacaram.

No Parlamento, ao lado do museu, o pânico imperou quando os tiros foram ouvidos, informou a deputada Sayida Ounissi em seu Twitter. O tiroteio ocorreu “durante a audiência das forças armadas sobre a lei anti-terrorismo”, com a presença do “ministro da Justiça, juízes e vários oficiais do exército”, disse ela. Os trabalhos da casa foram suspensos.

* ZH e agências