Duas equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville fizeram uma vistoria no bloco 3 do loteamento Trentino, na zona Sul.

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Pelo menos 60 pessoas, entre elas 26 crianças, estão morando há sete dias, de forma improvisada, em dois salões de festas do residencial.

Na quarta-feira da semana passada, um incêndio no andar térreo do bloco 3 obrigou a Defesa Civil e os bombeiros a interditar todo o prédio.

A principal hipótese é de que um curto circuito no apartamento de Luiz Roberto Venera tenha causado o incêndio.

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No fim de semana, os moradores fizeram um protesto em frente ao Centreventos Cau Hansen, exigindo a desinterdição do prédio.

A Secretaria Municipal de Habitação se comprometeu a ajudar os moradores até a próxima quinta-feira. O aluguel de casas fora do condomínio não está descartada.

Para voltar para os apartamentos, os moradores precisam e um laudo técnico que garanta que não há problemas com a estrutura.

Segundo uma das moradoras do bloco interditado, Marisol Gonçalves, há a suspeita de que a estrutura do prédio tenha sido comprometida.

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– Queremos que seja feita uma análise profunda e real, para que a gente volte com segurança – diz a mulher.

Com base no laudo que será emitido pelos bombeiros, os moradores também podem acionar o seguro residencial previsto no contrato de compra dos imóveis junto à Caixa e à Construtora FMM, de Curitiba, que construiu o residencial pelo programa Minha Casa Minha Vida.

O residencial Trentino foi inaugurado há quatro anos e é um dos maiores condomínios de Joinville, com 49 prédios de 16 apartamentos cada. Ao todo, há mais de 2,3 mil moradores no condomínio.

Este ano, o local foi alvo de uma importante ação de investigação da Polícia Civil, que buscava suspeitos da morte de uma adolescente e integrantes da facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC).

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As paredes de vários blocos estão marcadas pela facção, que disputa com o Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo, o comando do tráfico na cidade.