Os bombeiros voluntários de Schroeder iniciaram neste mês o treinamento dos três cães da raça labrador para operações de busca, resgate em estruturas colapsadas e desastres naturais. Pako, Hulk e Luna estão na fase inicial do treinamento, que ocorre duas vezes por semana. Daqui a oito meses, eles estarão prontos para entrar em ação.
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O diretor de treinamento e desenvolvimento dos bombeiros de Schroeder, Jairê Michel Engler, explica que os cães fazem parte do Projeto Busca pela Vida – Cães Farejadores, que sobrevive com apoio da comunidade. Depois deste período, poderão participar de ações na região.
Com quatro meses, Pako já está obedecendo mais do que os irmãos, Luna e Hulk, de apenas dois meses de vida. Segundo o tutor de Pako e chefe de equipe, Nelson Gonçalves de Oliveira, a maturidade dele faz diferença no treinamento, pois ele já consegue obedecer a comandos simples, como sentar ou dar a pata. Primeiro, os cães têm de obedecer a seus instrutores para depois começar o treinamento de resgate.
– Fizemos uma parceria com um adestrador de Blumenau. Eles treinam duas vezes na semana com o adestrador e, nos outros dias, reforçamos o treinamento – explica Engler.
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Os três cães hoje são a alegria da corporação. Engler afirma que a população está contente por saber que terá algo a mais para ajudar no socorro à comunidade em dias difíceis. Porém, para manter o projeto é preciso que pessoas jurídicas e físicas ajudem a unidade.
– Temos uma médica veterinária voluntária, que cuida dos animais. Mas usamos de oito a 15 quilos de ração por semana. Sem falar na necessidade de banhos higienizados para eles. Por isso, precisamos de ajuda da população para mantermos nosso projeto – destaca Engler.
Em busca de mais parcerias
Além do Projeto Busca pela Vida – Cães Farejadores, os bombeiros de Schroeder estão desenvolvendo mais três trabalhos: a Horta Hidropônica, o Pomar Solidário e Futuro Nota 10, todos com apoio da comunidade.
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– A horta e o pomar já foram concretizados. Agora, estamos buscando patrocinadores para o Projeto Futuro Nota 10. O objetivo é fazer ações socioeducativas para a comunidade e formar bombeiros – explica o diretor de treinamento e desenvolvimento, Jairê Michel Engler.
Para que saia do papel, é necessário que empresas, entidades ou pessoas físicas adotem os alunos. Cada interessado pode adotar até dez estudantes, pelo valor de R$ 100 mensais, para contratação de professores e demais funcionários do projeto.
– O foco são crianças e jovens carentes que irão se tornar bombeiros mirins e aspirantes. Mas está aberto à comunidade – diz.
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