A falta de equipamentos prejudicou o trabalho dos bombeiros voluntários de Balneário Barra do Sul no atendimento ao incêndio que matou o menino Guilherme de França, dois anos, na manhã desta quinta-feira.

Continua depois da publicidade

O comandante da corporação, Ronaldo de Borba, conta que o bombeiro que tentou entrar no apartamento para resgatar o menino passou mal ao respirar a fumaça tóxica e teve de ser levado ao pronto-atendimento (PA) do município.

– Não temos IPR (máscara que protege o bombeiro da fumaça tóxica). Já pedimos há muitos anos esse equipamento (a governos e a comunidade) – relata Ronaldo.

:: Vizinho conta como retirou corpo de criança deapartamento que pegou fogo em Balneário Barra do Sul, litoral Norte do Estado ::

Continua depois da publicidade

De acordo com o comandante, caso a equipe tivesse a máscara de proteção, os bombeiros poderiam ter chegado até Guilherme sem se expor a fumaça. No entanto, ele alerta que se houvesse muito fogo, o IPR não seria suficiente.

Quanto a atitude do vizinho que entrou no apartamento para encontrar a criança, o comandante não recomenda. Ele explica que ao inalar a fumaça tóxica, o homem poderia ter sofrido um mal súbito.

– Ele agiu por impulso, mas ele poderia não ter conseguido sair – alerta.

A família de Guilherme reclamou da falta de estrutura dos bombeiros.

– Eles não tinham nem máscara para entrar e não respirar a fumaça – disse o avô do menino, Cassiano Novara.

Continua depois da publicidade

Menino foi encontrado no quarto por vizinho