A investigação das autoridades bolivianas sobre o acidente com o avião que transportava a delegação da Chapecoense e deixou 71 mortos, em novembro de 2016, se estenderá por mais seis meses. O prazo foi informado nesta segunda-feira por Freddy Larrea, promotor da região de Santa Cruz de La Sierra, de onde partiu o avião.
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Conforme o jornal boliviano “El Deber”, o promotor também não descartou incluir nas investigações o ex-senador venezuelano Ricardo Albacete e a filha dele, Loredana Albacete. Há suspeitas de que a família Albacete dirigia a LaMia, embora os negócios da empresa tivessem sede na Bolívia.
No domingo, o jornal boliviano “El Deber” divulgou mensagens que comprovam contatos entre Loredana Albacete e funcionários da LaMia — uma apuração do Instituto de Investigações Técnicas Científicas da Universidade Policial, órgão ligado ao MP boliviano. Ricardo Albacete, no entanto, tem afirmado publicamente que apenas arrendou aeronaves para os bolivianos, mas não teria controle sobre a LaMia.
O promotor Freddy Larrea também afirmou à imprensa da Bolívia que ativaram, por meio da Interpol, ordens de captura internacional contra Celia Castedo, ex-funcionária da Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares de Navegação Aérea da Bolívia (Aasana) apontada como responsável por autorizar o plano de voo da LaMia, e contra Marco Antonio Rocha, um dos sócios da empresa.
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