Apesar de a maioria das lojas do Centro de Florianópolis estar aberta desde as 7h em razão da Black Friday, a movimentação ainda é pequena na capital catarinense. As redes de eletrodomésticos tinham mais atendentes do que clientes até as 9h e, para tentar chamar a atenção, tentavam formar filas a partir da permissão da entrada de poucas pessoas por vez em apenas uma porta. Os lojistas têm a expectativa de que a circulação de pessoas atraídas pelos descontos de até 70% aumente até o fim da manhã.
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O gerente de marketing das lojas Koerich Adilson Toll justifica o movimento pequeno. Para ele, a cultura do consumo em Santa Catarina é menor quando comparada a outros Estados e aos Estados Unidos, onde a sexta-feira de promoções teve início.
— As pessoas estão trabalhando, né? Depois das 10h30min, a loja deve ficar lotada, que é quando as pessoas já chegaram no Centro e tem tempo de olhar os descontos — explica o lojista, que garante uma política de preços bastante agressiva na rede varejista catarinense.
Expectativa parecida tem o gerente da Magazine Luiza, Pompílio Oliveira. A loja da Felipe Schmidt ficará aberta até às 20h e, no sábado, das 8h às 18h, a fim de atender a meta:
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— Esperamos vender hoje o equivalente a uma semana. Temos descontos de até 60%. Reforçamos o estoque.
Mas, se depender do recepcionista Andrigo Zuffo, 35, o comércio não atingirá o faturamento de R$ 2 milhões esperado no Brasil e o crescimento de 30% em SC em relação à última Black Friday. Decepcionado, ele saiu de mãos vazias de uma das lojas no Centro de Florianópolis.
— Estou comparando os preços há uma semana. A TV que eu quero comprar está custando os mesmos R$ 1.890. É tudo falso essas promoções _ arrisca.
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