Um eleitor, um voto. Foi partindo dessa premissa que a biometria, sistema de identificação por meio da impressão digital, começou a ser usada no meio eleitoral. Na prática, a tecnologia quer mesmo é tornar as eleições um processo mais seguro, impedindo que uma pessoa tente se passar por outra na hora de votar. Apesar disto, no Brasil o sistema ainda é recente, já que começou a ser implantado apenas em 2008. Hoje, oito anos depois, apenas 32% do eleitorado brasileiro já têm a digital cadastrada e poderão votar dentro desse sistema nas eleições 2016. Em Santa Catarina, os números acompanham a média nacional. Ao todo,27,5% dos eleitores já fizeram a biometria.

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A importância do voto é tema de campanha lançada por DC e OAB-SC

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O que pensa o eleitor de SC sobre política e eleições

Tendo em vista a importância do mecanismo,principalmente no combate de fraudes, o secretário de Tecnologia da Informação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC), Alvaro Sampaio Corrêa Neto, dá detalhes do processo de expansão dos cadastramentos. Segundo ele, o cronograma prevê que até o fim de 2017 todas as zonas eleitorais do Estado já estejam coletando as digitais do colegiado. Conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), hoje ainda é preciso cadastrar 3,6 mil dos 4,9 mil eleitores catarinenses.

— A previsão é termos 100% dos eleitores catarinenses com a biometria coletada até, no máximo, 2022. O voto só é habilitado na urna eletrônica após o reconhecimento da digital do eleitor e,como não existem impressões digitais iguais, é possível garantir que nenhum eleitor votará por outro — conclui Neto.

Biometria em números
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Quatro tentativas para ler a digital

Novidade em pelo menos duas cidades, como Joinville e Blumenau, onde o cadastramento biométrico obrigatório foi feito neste ano, as dúvidas sobre como votar no novo sistema começam a surgir. Entre elas, a principal é sobre o que fazer caso a urna não identifique a digital de determinado eleitor. Sem descartar a possibilidade, Neto explica que a urna é programada para tentar a identificação quatro vezes e, caso todas fracassem, o mesário então deve adotar outro procedimento, a checagem de dados.

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Nestes casos, será preciso conferir se o número do título do eleitor digitado no terminal do mesário corresponde à identificação do eleitor. Se tudo estiver correto, o mesário vai precisar validar a data de nascimento do eleitor no terminal, habilitando o voto.

— Se o problema persistir, o mesário deve orientar o eleitor a entrar em contato com a Justiça Eleitoral para consultar qual data de nascimento consta no Cadastro Eleitoral, para que possa ser feita uma nova tentativa de voto — conclui o secretário.

TÍTULO CANCELADO. E AGORA?
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