A recomendação da FAO de comer insetos como reforço alimentar é, no mínimo, polêmica. A justificativa é de que eles, os insetos, são ricas fontes de proteína e minerais. Além disso, esse consumo contribuiria para o equilíbrio ecológico.
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Nos países da Ásia, o consumo de insetos é parte da cultura gastronômica, mas é, também, decorrência de uma alimentação que tem como base legumes e vegetais. Quando muito, aves e carne de porco.
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No Nordeste e na Amazônia, as formigas fritas são consideradas iguarias por uma parcela mínima da população. Mas incluir insetos no cardápio diário dos brasileiros parece desnecessário, sem sentido. Afinal, o país é grande produtor de carne bovina, de ovinos e de caprinos. Mesmo que as classes menos favorecidas tenham um acesso restrito à carne vermelha, temos uma costa vastíssima e inúmeros rios que oferecem peixes variados. Vamos trabalhar para aumentar o acesso da população a uma alimentação saudável e nutritiva, e deixemos os insetos para quem já os aprecia.