A Polícia Militar de Belo Horizonte pede ajuda. Perdeu o controle sobre o trânsito em Belo Horizonte e, também, não consegue conter os ataques disseminados dos vândalos infiltrados nas manifestações.

Continua depois da publicidade

A incapacidade de garantir a segurança se estende à Copa das Confederações: cerca de 200 homens da Força Nacional de Segurança foram requisitados para ajudar nos dias de jogos. Destes, 60 já vieram de Brasília, os demais estão em deslocamento vindos do Rio de Janeiro.

> Povo foge do duelo torcedor x manifestante em Belo Horizonte

A preocupação é com os hoteis onde se hospedam as delegações e com possíveis invasões da área de segurança determinada pela Fifa, de 3 quilômetros no perímetro do estádio.

Continua depois da publicidade

A reportagem conversou com manifestantes que garantiram: não abrem mão de tentar chegar ao Mineirão. A promessa é se infiltrar por ruas vicinais, fugindo das revistas nas principais avenidas.

Nesta quinta-feira mais manifestações estão programadas. Algumas começaram cedo pela manhã, tumultuando o trânsito.

Somente no Centro, são 12 pontos que são diariamente fechados, aleatoriamente, pelos manifestantes. Três deles, a Praça Independência, a Avenida Afonso Pena e a Praça da Estação, quando fechados, estabelecem engarrafamentos em toda a cidade, por serem pontos de ligação Centro-Bairros.

Continua depois da publicidade

Outras avenidas importantes, como a Antônio Carlos, que leva para à Pampulha (onde fica o Mineirão e a UFMG) e a Cristiano Machado (leva ao aeroporto de Confins) também são alvos. Além destes espaços públicos, pelo menos 30 pontos de fechamento de ruas e rodovias foram identificados pela PM, transformando o trânsito em um caos.

Não é só o trânsito. O comando da PM está usando a assessoria de imprensa para solicitar auxílio dos manifestantes “de bem” para denunciar o vândalos infiltrados. Os gritos “de sem violência”, com frequência são abafados por bombas caseiras. Somente na quarta-feira feira a PM prendeu 16 pessoas infiltradas, entre pessoas que praticavam furtos ou vandalismo.