Continua grave a situação clínica do bebê Caio André Pfeifer, que sobreviveu ao parto após o acidente que matou sua mãe, ocorrido no domingo. O parto foi realizado no Hospital São José, em Maravilha, mas ele foi transferido no mesmo dia para o Hospital São Paulo, em Xanxerê, onde há uma UTI Neonatal.
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No hospital, nem médicos nem administração quiseram se manifestar sobre o paciente. Mas a informação é de que ele continua em estado grave. O tio da criança, César Zambiazi, visitou a criança junto com a avó materna, Valdete Zambiazi, e conversou com os médicos.
Ele confirmou que a situação é “gravíssima”. Mesmo com a rapidez do parto, que levou cerca de dois minutos, ele ficou alguns minutos sem respirar quando a mãe, Elisangela Zambiazi de Mello, morreu a caminho do hospital.
O bebê deve passar por uma tomografia na sexta-feira, para avaliar sequelas decorrentes do tempo que ficou sem oxigênio. Antes disso, a família quer batizá-lo.
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Deslocamento dificulta visitas à criança
O pai da criança, André Luis Pfeifer, que dirigia o veículo no momento do acidente, foi ver o filho na noite de segunda-feira, após o enterro da mulher. Na terça-feira ele foi encaminhar o registro de óbito da mulher e também o registro de nascimento. Nesta quarta ele deve voltar a Xanxerê. A distância de Cunha Porã, onde moram o pai e a avó, até Xanxerê, cerca de 120 quilômetros, tem dificultado as visitas. São três horários para ver a criança, de meia hora cada. Mas os familiares tem conseguido ir em apenas um horário, por causa dos deslocamentos.
O tio César Zambiazi, que mora em Três de Maio (RS), tem ido todos os dias no hospital, mas não conseguiu ver o sobrinho, pois as visitas são apenas para pai e avó.
Entrevista com César Zambiazi, tio do bebê
“Temos que rezar e ter fé”
Grupo RBS – Como está a situação dele?
César Zambiazi – É gravíssima. Temos que rezar para ter força e fé para a criança sobreviver.
Grupo RBS – Como fica a família com essa situação?
Zambiazi – É difícil. Enterramos minha irmã adotiva no mesmo dia que a mãe biológica dela morreu, há 14 anos. Agora nosso foco é o Caio, para que ele possa sair daqui e bem.
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Grupo RBS – Como a família está se organizando?
Zambiazi – Por enquanto estamos revezando, o pai e a avó materna.