O banco Itaú bloqueou as contas de cinco investigados na sétima fase da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal (PF). A quebra do sigilo bancário foi determinada pela Justiça Federal em Curitiba na terça-feira e atinge 15 investigados. Com a decisão, será feita uma varredura em todas as instituições bancárias para o bloqueio de ativos.

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Conforme informações do Itaú enviadas ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações, a conta corrente de Ildefonso Colares Filho, diretor-presidente da construtora Queiroz Galvão, tem apenas R$ 4,60 depositados. Sérgio Cunha Mendes, diretor da Mendes Júnior, tem R$ 21,3 mil na conta corrente e R$ 12,7 mil na poupança. O banco bloqueou R$ 6 mil em nome de Agenor Franklin Magalhães, diretor da OAS. Gerson Mello Almada, executivo da Engevix tem R$ 1,4 milhão em uma conta e R$ 15,6 mil em outra. Erton Medeiros Fonseca, da Galvão Engenharia, tem R$ 4,3 mil depositados.

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O empresário Fernando Soares e outros dois investigados estão com as contas zeradas e, por isso, o bloqueio não foi possível. Os outros investigados não têm conta no banco. O juiz ainda vai receber relatórios de outras instituições financeiras.

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