Sem acordo sobre reajuste de salários e reivindicações relacionadas a vantagens, bancários de todo o país entraram em greve nesta terça-feira.

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>>> Saiba como se virar diante da greve dos bancários

Conforme informações repassadas pela assessoria de imprensa do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Florianópolis e região, todas as agências da Caixa Econômica Federal e Banrisul aderiram à greve na região. Assim como 80% dos estabelecimentos do Banco do Brasil e três agências de bancos privados.

Em Chapecó e região, 17 agências aderiram, além de quatro em São Miguel do Oeste. Em Blumenau, conforme Leandro Spezi, presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Blumenau e Região, 90% das agências da cidade estão paralisadas, o que corresponde a cerca de 50 unidades. Nas demais cidades da região, a greve atinge 60% dos estabelecimentos bancários, mas Spezi acredita que esse número deve aumentar ao longo da semana.

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A Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários no Estado de Santa Catarina (FEEB-SC), divulgou que alguns estabelecimentos em Balneário Camboriú (12 agências paralisadas), Brusque (duas), Itajaí, Jaraguá do Sul, Laguna, Imbituba e Imaruí também aderiram à paralisação.

– Esse número deve aumentar nos próximos dias – ressalta João Barbosa, presidente da FEEB-SC.

Em Concórdia, seis das nove agências bancárias da cidade aderiram à paralisação. Em Joinville e região, a adesão seria definida em uma assembleia, assim como em Lages e Tubarão.

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Entre as principais reivindicações dos bancários está o reajuste salarial de 12,5%, fim das metas consideradas abusivas, combate ao assédio moral, manutenção dos planos de saúde na aposentadoria e prevenção contra assaltos e sequestros. A proposta da Fenaban oferece reajuste de 7,35% a ser aplicado nos salários, de 8% para o piso da categoria, podendo chegar a R$ 2.403 para o caixa, com jornada de 6 horas por dia, após 90 dias de emprego. Nos dois casos, de acordo com a Fenaban, está assegurado novo aumento real – acima da inflação.

Consumidor deve ficar atento

Elizabete Fernandes, diretora do Procon no Estado, diz que a recomendação é que consumidor procure agências lotéricas ou correspondentes bancários para quitar as faturas. Caso não tenha o código de barras, deve procurar o fornecedor para ter acesso a ele.

– O que não pode é o consumidor ser prejudicado.

Ela afirma que, caso o usuário tente e esgote todas as tentativas de pagamento mas não consiga quitar, a dívida não poderá ser cobrada com juros ou multa. Para casos mais específicos, a dica é tentar contato com o gerente da conta ou do banco.

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